A equipe da Ponte Preta enfrenta o Santos, no jogo de ida do mata-mata de quartas de final do Campeonato Paulista. Esse primeiro duelo será no Moisés Lucarelli, às 16 horas e a promessa é de um jogo equilibrado, haja vista os dois times terem classificado com os mesmos 22 pontos no Grupo D. Para o técnico Gilson Kleina, a Macaca tem condições de fazer um bom jogo, ainda mais no Majestoso.
“O sentimento é que nós possamos ser competentes, responsáveis de novo e fazer valer o fator campo. Em nossos domínios criamos uma identidade forte, mas sabemos que vamos pegar um adversário desse nível. Que possamos neutralizar. Eu passei para os atletas que eu vejo o Santos muito forte pelo lado direito, com o Vitor Ferraz e Vitor Bueno com uma movimentação agressiva. Os laterais dessem ao mesmo tempo, preenchendo bem o meio-de-campo com o Thiago Maia, Renato e Lucas Lima. É uma equipe que joga muito tempo junta, com o Dorival há dois anos e os atletas há quase a três anos jogando juntos. Mas temos totais condições de fazermos uma vantagem. Temos que ser inteligentes, é importante saber jogar essa primeira partida”, afirma o treinador.
Para esse duelo, Kleina conta com a volta do zagueiro Yago e do volante Fernando Bob, que foram poupados contra o Palmeiras, além do reforço de Renato Cajá. O meia foi apresentado na quinta-feira e já está inscrito para a competição. Em contrapartida, o lateral Jéferson é desfalque, após ter sofrido contusão muscular na coxa esquerda, ainda no primeiro tempo do jogo contra o Palmeiras. A lateral, inclusive, é a posição que a Macaca mais tem sofrido com atletas contundidos. Além de Jeferson, Artur, Matheus Cassini e Breno Lopes seguem em recuperação. O técnico explica suas possibilidades para o jogo de logo mais.
“Posicionamos com o Cajá, depois com três volantes e também com três atacantes. Fiz essas situações, também pesando na escalação adversária e se o Dorival muda alguma situação para esse jogo. Uma diferença que ele tem é que ele pode poupar a equipe dele na quarta-feira e nós vamos fazer 48 horas de um jogo em que competimos bastante. A preocupação maior nossa é a recuperação desses atletas. Mas não vejo que teremos algum problema. O que vai definir se teremos uma vitória ou derrota é a nossa atitude”, reforça o comandante, que destacou o conjunto da equipe santista, principalmente o trabalho do lateral Vitor Ferraz.
Pelo lado da Macaca, Kleina valorizou a experiência de Renato Cajá, que mesmo estando há poucos dias junto do grupo pontepretano, foi inscrito e tem a confiança do técnico. Mas sem deixar de ressaltar o trabalho do jovem Ravanelli, que segundo o técnico, nos dois jogos em que o comandou, considerou o rendimento do atleta interessante.
“Começamos a ter opção. Tem o Cajá, caso ele fique no banco ou então o Ravanelli, no decorrer da partida. Temos a situação dos atacantes e a troca que vejo é que eu quero um pouco mais do Lins. Vejo que ele tem condições de render mais. Trabalhei contra ele, quando ele estava no Grêmio e é um jogador muito agudo. Eu preciso que ele volte a ser assim e que vamos resgatar. Estávamos trabalhando com o Ravanelli, que é um meia-atacante. É uma característica diferente em relação a do Cajá, que é articulador. O Cajá não é de velocidade, mas sim de fazer os atletas rápidos jogarem. A bola entrou nele, ele tem a bola de 50 ou 70 metros, tem o passe para armar a jogada, mas preciso trabalhar. Ele não está entrosado com esses caras e precisamos observar. E preciso ajudar o Reinaldo, que é um menino que está marcando, o treinador adversário vai quere jogar por esse setor. É um menino que sempre foi zagueiro, mas nessa emergência e necessidade que estamos tendo, é o que vejo com mais condições de jogar na lateral”, acrescenta Kleina, que acredita no apoio do torcedor pontepretano e vê o grupo da Ponte qualificado para o duelo.
“Nossa torcida faz a diferença. Mais uma vez o Moisés lotado é importantíssimo para fazermos um grande jogo. Estou passando o tempo odo para acreditarmos. Não existe jogo fácil, cada jogo existe uma exigência e uma fragilidade diferente. Nós temos que saber passar por essa situação. Se nós abdicarmos de jogar contra o Santos, eles vão vir aqui e jogarão. E se nos expusermos, de repente pode desequilibrar o mata-mata no primeiro jogo. Temos quer inteligentes, que temos 90 minutos para fazer um gol, que precisamos marcar forte, preencher os espaços e temos jogadores que podem decidir. Em um jogada individual ou em um arremate. Existem alguns componentes e fatores dentro da equipe da Ponte que são importantes. Existe transição, jogadores que no 1 para 1 tem o drible. Temos bola parada muito boa, experiência com Cajá, Wendel, Bob, o próprio Fábio Ferreira, o Nino, o Pottker é o goleador, e junto com ele temos o Lucca como artilheiros do campeonato. São muitos componentes que estamos levando para esse mata-mata e temos que fazer valer. Quero uma equipe com atitude. Respeitamos o Santos pela tradição, pela equipe que tem, mas fazendo o primeiro jogo em casa, temos que fazer valer nossos domínios e buscar a vitória”, completa.
fonte site ponte preta
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