terça-feira, 22 de março de 2022
Rebaixado, Curitiba Vôlei avalia futuro
Na última sexta-feira (18/03) o Curitiba Vôlei se despediu da Superliga Feminina com uma derrota por 3 sets a 0 (25/12, 25/22 e 25/22) para o Country Club Valinhos, no ginásio da Universidade Positivo, na capital.
Desde 2017 presente nos playoffs da Superliga, nesta temporada o time não passou da primeira fase e encerrou a disputa na 12ª colocação, com 8 pontos conquistados em 22 rodadas (3 vitórias e 19 derrotas).
Para a capitã Valeskinha, que não participou das últimas três partidas por conta de uma grave lesão no joelho direito, o que fica é o aprendizado. “De positivo o que podemos tirar dessa temporada foi o que aprendemos e o prazer de trabalhar com o time, a entrega delas em dar o melhor e tentar o melhor sempre”, afirma.
No início da competição, a campeã olímpica havia anunciado que essa seria a sua última temporada como jogadora. “Vamos ver o que vem por aí, mas tudo indica que vou adiar uns meses a aposentadoria”, revela.
Curitiba e Valinhos foram rebaixados para a Superliga B, cuja disputa deve começar no final de janeiro de 2023.
FUTURO
Consciente de que foi uma temporada difícil do ponto de vista financeiro e técnico, a presidente do Curitiba Vôlei, Gisele Miró, admite erros e avalia o futuro da equipe na Superliga.
“Foi uma temporada complicada, não só financeiramente. Cometi alguns erros que o esporte de alto rendimento não perdoa. Já vínhamos de duas temporadas difíceis, no meio de uma pandemia, gastos extras, escassez de patrocínios, dificuldades mil. Na verdade, eu não queria inscrever a equipe nesta temporada. Sabia que seria quase impossível dar certo. Mas tínhamos a vaga e o público de Curitiba é apaixonado pelo vôlei. Então, achei injusto com todo mundo simplesmente desistir. Quero continuar contribuindo com o esporte. Poder retribuir tudo o que ele me deu”, pondera.
Segundo a dirigente, a partir de abril o clube vai realizar oficinas e festivais de vôlei para crianças e jovens. Perguntada sobre a continuidade da equipe profissional na Superliga B, Gisele foi taxativa. “Quem sabe não descobrimos novos talentos nessas oficinas e meu coração volta a bater forte outra vez”, disse.
O Curitiba Vôlei tem apoio da Universidade Positivo, Colégio Positivo, Madero, Fogobet, Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado do Paraná.
-------- FONTE MELHOR DO VOLEI
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