São Silvestrinha
A São Silvestrinha serve como instrumento para muitas crianças ingressarem no mundo do esporte e se acostumarem à prática esportiva. A competição, porém, também é exemplo de inclusão social. Neste sábado, em sua 23ª edição, a disputa contou com a participação da jovem Ketlyn, que possui mielomeningocele, um defeito congênito que causa má formação na coluna, e de Bruno Mamede, garoto de 13 anos com autismo.
As histórias servem de muito orgulho para os pais. “Estou muito feliz. Ela gosta muito de participar desta prova. Não imaginei que ela gostaria tanto, mas ela adora. Ela é uma grande motivação para nós”, afirmou a mãe de Ketlyn, que realizou a corrida ao lado de uma guia.
Integrante de um projeto social que busca levar o atletismo às crianças com necessidades especiais, Leandra Viveta fala da importância do exercício para estes jovens. “Representa inclusão e ajuda no desenvolvimento da coordenação motora deles, além da autoestima. Na escola a criança acaba sendo excluída. Agora ela está fazendo parte e descobrindo que ela também tem condições de fazer exercícios”, enalteceu.
Já Bruno Mamede realizou a corrida ao lado do pai Rafael, que o incentiva e o guia nos treinos realizados. O atletismo serve para que o jovem melhore os sintomas de ansiedade e insônia causados por sua condição.
Ambos os jovens participaram da prova de 100m e foram muito aplaudidos pelo público presente no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, no bairro do Ibirapuera, por conta de suas histórias inspirados para jovens e adultos.
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